Uma fonte fornece uma série de glifos. Para que os glifos possam ser impressos, eles são codificados, e a codificação é usada como um índice para tabelas dentro da fonte. Por várias razões, Knuth escolheu codificações profundamente excêntricas para sua família de fontes Computer Modern; em particular, ele escolheu diferentes codificações para diferentes fontes, de modo que o aplicativo que usa as fontes tem que lembrar qual fonte da família ele está usando antes de selecionar determinado glifo.
Quando o TeX versão 3 chegou, a maioria dos drivers para a excentricidade das codificações de Knuth desapareceram e, no encontro de Cork do TUG, uma codificação para um conjunto de 256 glifos para uso em texto TeX foi definida. A intenção era que estes glifos cobrisse a ‘maioria’ das línguas europeias que usam alfabetos latinos, no sentido de incluir todas as letras acentuadas necessárias. (As fontes CMR de Knuth não tinham coisas necessárias para o Islandês e o Polonês, por exemplo, que as fontes Cork têm, embora a cobertura da codificação Cork não seja completa.) O LaTeX refere-se à codificação Cork como T1 e fornece os meios para usar fontes assim codificadas para evitar problemas com a interação de acentos e hifenização (ver (see hifenização de palavras acentuadas).
As primeiras fontes MetaFont a apresentarem conformidade com a codificação Cork foram as fontes EC. Eles se parecem com as CM (Computer Modern), embora suas métricas sejam diferentes das métricas de fontes CM em várias áreas. Elas foram consideradas ‘estáveis’ há muito tempo (no mesmo sentido que as fontes CM são estáveis: é improvável que suas métricas sofram mudança). Cada fonte EC tem, obviamente, cerca do dobro do tamanho da fonte CM correspondente, e existem muito mais fontes CE do que fontes CM. O simples número de fontes demonstrou-se problemático na produção de versões Type 1 das fontes, exceto fontes EC ou EC equivalentes nas forma Type 1 ou TrueType (a última apenas de fornecedores comerciais). Versões autovetorizadas grátis — as fontes CM-super e LGC, e a série Latin Modern (gerada diretamente a partir de Metafont), estão disponíveis.
Observe que a codificação Cork não inclui matemática (de modo que nenhuma família de fontes de “ codificação T1” não possa suportá-la). Se você estiver usando fontes similares às Computer Modern, isso realmente não importa: seu sistema terá as fontes matemáticas originais de Computer Modern (ou as distribuídas com o conjunto Latin Modern), que incluem a matemática ‘básica’ TeX; é provável que uma matemática mais avançada necessite de fontes separadas de qualquer maneira. Fontes de matemática adequadas para uso com outras famílias de fontes são discutidas em “escolha de fontes escaláveis”.
As fontes EC são distribuídas com um conjunto de fontes ‘Text Companion’ (TC) que fornecem glifos para símbolos comumente usados em texto. As fontes TC são codificadas de acordo com a codificação LaTeX TS1 e não são necessariamente tão ‘estáveis’ quanto as fontes EC Note-se que as distribuições modernas tendem a não distribuir as fontes EC no formato de contorno, mas sim a fornecer fontes Latin Modern para o estilo Computer Modern de codificação T1-Isto às vezes pode causar confusão quando usuários estão recompilando documentos antigos.
A codificação Cork também é implementada por fontes virtuais fornecidas no sistema PSNFSS para fontes Adobe Tipo 1, e também pela maioria dessas outras fontes que foram desenvolvidas (ou disponibilizadas de outra forma) para uso com (La)TeX.
Note-se que a codificação T1, (e outras codificações de fonte de 8 bits) está ultrapassada nos membros da família TeX em desenvolvimento XeTeX e
LuaTeX, que usam Unicode como suas codificações de base, e usam fontes com codificação Unicode (tipicamente nos formatos ttf ou
otf). As fontes cm-unicode carregam a bandeira nesta arena, juntamente com o conjunto Latin Modern.
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