Desenhar com o TeX
Existem muitos pacotes para fazer imagens no próprio (La)TeX (em vez de importar gráficos criados externamente), desde o simples uso do ambiente picture
do
LaTeX, passando por aprimoramentos como o
eepic, , até o desenhar sofisticado (porém lento) com o PicTeX. Dependendo de seu tipo de desenho e de sua configuração, aqui estão alguns sistemas que você pode considerar:
- O ambiente
picture
oferece recursos de desenho bastante primitivos (qualquer coisa que exija mais que cálculos lineares está excluída, a menos que uma fonte possa vir pra te ajudar). A insistência tediosa do ambiente em seu próprio \unitlength
, como a medida básica em um diagrama, pode ser evitada pelo uso do pacote
picture, que detecta se um comprimento é mencionado como um número ou como um comprimento, e atua adequadamente.
- O epic foi projetado para fazer uso ambiente
picture
do LaTeX
de forma menos agonizante; O eepic vai além, e é capaz de usar comandos tpic
\special
para melhorar o desempenho de impressão. (Se os
\special
s não estiverem disponíveis, o eepicemu fará o serviço, muito menos eficientemente.)
- pict2e; este foi anunciado no
manual do LaTeX, mas não apareceu por quase dez anos depois da publicação do livro! Ele remove todas as pequenas restrições que cercam o uso do ambiente
picture
Por isso, ele sofre apenas com a excêntrica linguagem de desenho do ambiente, e é uma ferramenta muito mais útil do que o ambiente original já foi. (Observe que o
pict2e substitui o tapa-buraco de David Carlisle,
pspicture.)
- O PicTeX é um sistema respeitável e muito poderoso, que desenha colocando pontos na página para dar o efeito de uma linha reta ou curva. Embora isto tenha um potencial de grande poder, é (obviamente) muito mais lento do que qualquer um dos outros pacotes estabelecidos. Além disso, há problemas com sua documentação.
- O PSTricks dá acesso ao poder (considerável) do
PostScript por meio de um conjunto de macros TeX, que conversam com o PostScript usando
comandos
\special
. Uma vez que o próprio PostScript é uma linguagem de programação bastante poderosa, muitas coisas espantosas podem, em princípio, ser alcançadas quando se usa o PSTricks (uma ampla gama de pacotes contribuídos, que vão desde mapeamento mundial a diagramas de design de lentes está disponível). Os
\special
do Pstricks são, por padrão, específicos para o dvips, mas há um ’
‘driver’ Pstricks que permite ao Pstricks functionar no XeTeX. Os usuários do PDFTeX podem usar o pst-pdf,
que (tal qual o epstopdf — veja
PDFLaTeX graphics) gera arquivos
PDF usando um programa auxiliar, a partir de comandos PSTricks
(o pst-pdf também requer uma instalação recente do pacote preview).
Existe uma lista de distribuição de PSTricks mailing list
(pstricks@tug.org) a qual você pode
se juntar, ou você pode dar uma olhada nos
arquivos da lista.
- pgf: enquanto o pstricks é muito poderoso e conveniente no TeX, ‘tradicional’, usá-lo no PDFLaTeX é bastante cansativo: se você quer simplesmente as capacidades gráficas, o pgf, juntamente com a interface “voltada para o usuário” tikz, pode ser uma boa aposta para você. Embora o PDF tenha (em essência) as mesmas capacidades gráficas do PostScript, ele não é programável; o pgf fornece comandos LaTeX que utilizam as capacidades gráficas tanto do PostScript quanto do PDF. O Pgf tem um amplo suporte matemático, o que o permite rivalizar com o PSTricks
no uso do mecanismo de computação do PostScript.
O manual do pgf é enorme, mas uma introdução simples que permite ao usuário ter uma ideia das capacidades do sistema está disponível em http://cremeronline.com/LaTeX/minimaltikz.pdf
- MetaPost; você gostou do MetaFont, mas nunca conseguiu encarar arquivos de fontes? Experimente o MetaPost —
todo o poder do MetaFont, mas gera figuras PostScript; O MetaPost
é, hoje em dia, parte das distribuições mais sérias do (La)TeX. Knuth o utiliza para todo o seu trabalho…
Note que você pode
“incorporar” o código do MetaPost em seu documento (ou seja, mantê-lo in-line com seu código LaTeX).
- Você gostou do MetaFont (ou MetaPost), mas acha a linguagem complicada? O Mfpic prepara código MetaFont ou MetaPost para você usando macros (La)TeX de aparência familiar. Não tão poderoso quanto o MetaFont ou o MetaPost, mas com uma interface mais amigável; e com a saída do MetaPost, os resultados podem ser usados tão bem no LaTeX quanto no PDFLaTeX.
- Você gostou do PicTeX, mas não tem memória ou tempo suficiente? Olhe para o recente dratex, de Eitan Gurari: é tão poderoso quanto, mas é uma implementação inteiramente nova que não exige tanta memória, é muito mais legível e está (pouco) documentada em
http://www.cse.ohio-state.edu/ gurari/tpf/html/README.html,
bem como no livro do autor, “TeX and LATeX: Drawing and
Literate Programming”, que permanece disponível em livrarias on-line.
Adicionalmente, existem vários meios para gerar código para sua aplicação gráfica (asymptote, gnuplot e
MetaPost, pelo menos) in-line em seu documento, e depois processá-lo em um comando gerado na execução do (La)TeX. Para detalhes,
veja a question.
- dratex.sty
- dratex
- epic.sty
- epic
- eepic.sty
- eepic
- eepicemu.sty
- eepic
- mfpic
- mfpic
- preview.sty
- preview
- pspicture.sty
- pspicture
- pst-pdf.sty
- pst-pdf
- pgf.sty
- pgf
- pict2e.sty
- pict2e
- pictex.sty
- pictex
- picture.sty
- Distributed as part of oberdiek
- pstricks
- pstricks
- tikz.sty
- Distributed as part of pgf
This answer last edited: 2012-10-19
This question on the Web: http://latex.net.br/faq/FAQ-drawing.html
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