Importando gráficos de “outro lugar”

Por padrão, comandos de gráficos como \includegraphics procuram, “onde quer que arquivos TeX sejam encontrados”, pelo arquivo gráfico que estejam sendo solicitados a usar. Isso pode reduzir sua flexibilidade se você optar por manter seus arquivos de gráficos em um diretório comum, longe da origem de seu (La)TeX.

A solução mais simples é corrigir o caminho do TeX alterando o caminho padrão. Na maioria dos sistemas, o caminho padrão é obtido da variável de ambiente TEXINPUTS, se estiver presente; você pode adaptar isso para assumir o caminho que já possui, definindo a variável como

TEXINPUTS=.::
em um sistema Unix. Em um sistema Windows, o separador será “;” em vez de “:”. O “.” está lá para garantir que o diretório atual seja pesquisado primeiro; o “:” seguinte diz “insira o valor de TEXINPUTS , de seu arquivo de configuração, aqui ”.

Este método tem o mérito da eficiência (o(La)TeX faz todas as pesquisas, o que é rápido), mas ele é sempre desajeitado e pode acabar sendo inconveniente de usar no Windows (pelo menos).

A alternativa é usar um comando do pacote graphics, o \graphicspath. Este comando, naturalmente, também está disponível para usuários dos pacotes graphicx e epsfig . A sintaxe do argumento de \graphicspath é um pouco estranha: é uma sequência de caminhos (em geral, caminhos relativos), cada um dos quais entre chaves. Um exemplo um pouco estranho (ligeiramente modificado de um dado na documentação do pacote graphics) é:

\graphicspath{{eps/}{png/}}
que procurará arquivos gráficos em subdiretórios eps e png do diretório do qual o LaTeX está sendo executado. (Observe que a “/é necessária.)

(Note que alguns sistemas (La)TeX só permitirão que você use arquivos no diretório atual e seus subdiretórios, por motivos de segurança. Contudo, \graphicspath não impõe tal restrição: no que se refere a ele você pode acessar arquivos em qualquer lugar.)

Esteja ciente de que \graphicspath não afeta as operações de macros de gráficos além daquelas do pacote graphics — em particular, as dos pacotes desatualizados epsf e psfig são imunes.

A ligeira desvantagem do método \graphicspath é a ineficiência. O pacote chamará o (La)TeX uma vez para cada entrada na lista para procurar um arquivo, o que, naturalmente, retarda as coisas. Além disso, o (La)TeX memoriza o nome de qualquer arquivo que é solicitado a procurar, o que, efetivamente, ocupa espaço de memória, de modo que, num caso extremo, um documento que use uma imensa quantidade de entradas gráficas pode ficar embaraçado por falta de memória. (Tal “inanição de memória” é bastante improvável com qualquer documento comum em um sistema (La)TeX razoavelmente moderno, mas deve-se ter isso em mente.)

Se seu documento estiver dividido em uma variedade de diretórios, e cada diretório tiver seus gráficos associados, o pacote import pode muito bem ser o ideal para você. Veja a discussão in the question “ pedaços de documento em outros diretórios ”.

graphics bundle
graphics
import.sty
import


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