O TeX foi projetado em um mundo onde os nomes dos arquivos eram muito simples, estritamente limitados tanto no conjunto de caracteres quanto no comprimento. Nos sistemas modernos, essas restrições desapareceram em grande parte, o que deixa o TeX em desacordo com seu ambiente. Problemas surgem, particularmente, com espaços em nomes de arquivos, mas coisas como vários pontos podem confundir seriamente o pacote graphics.
A especificação do TeX deixa alguma margem para que as distribuições adotem acesso a arquivo de acordo com o sistema operacional, mas isso não nos levou muito longe. Muitas distribuições modernas permitem que você especifique um nome de arquivo como "nome do arquivo.tex" (por exemplo), o que ajuda um pouco; mas, enquanto isso nos permite dizer
o uso análogo de\input "foo bar.tex"
\includegraphics{"gappy graphics.eps"}
usando o LaTeX “normal”, causa confusão no xdvi e no
dvips, apesar de funcionar no momento da compilação. Infelizmente, mesmo dentro dessas aspas, vários pontos criam dificuldades para \includegraphics.
Observe que
\includegraphics{"gappy graphics.pdf"}
funciona em uma versão similar de PDFTeX.
Se você estiver usando o pacote graphics o pacote grffile
vai ajudar. O pacote oferece várias opções, das quais as mais simples são multidot (permitindo mais que um ponto em um nome de arquivo) e space (permitindo espaço em um nome de arquivo). A opção
space exige que você esteja executando uma versão suficientemente recente do PDFTeX, no modo PDF (e, mesmo assim, não funciona com arquivos MetaPost, que são lidos como entrada TeX e, portanto, usam o mecanismo de entrada padrão).
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