Por que se importar com inputenc e fontenc?

A codificação de entrada padrão da Europa Ocidental (aguardando a chegada do Unicode) é a ISO 8859–1 (comumente conhecida pelo subtítulo do padrão, ‘Latin-1’). Latin-1 é extremamente parecida, no que se refere aos pontos de código que cobre, com a codificação T1 do (La)TeX.

Nessa circunstância, por que você deveria se importar com inputenc e fontenc? Já que eles são praticamente gêmeos, você pode deixar os dois de lado e usar apenas o t1enc, apesar de suas deficiências.

Isso não se faz por alguns pequenos motivos:

Confusão
Você tem trabalhado satisfeito desse modo, e descobriu, por algum motivo, que a escrita mudou para o Alemão: o efeito de usar o “ß” é alarmante, já que T1 e Latin-1 tratam o ponto de código diferentemente.
Compatibilidade
Você se vê precisando trabalhar com um colega na Europa Oriental: o teclado dele provavelmente estará configurado para produzir Latin-2, de modo que o simples mapeamento não funciona.
LaTeXTradicional
Você tem um lapso e escreve algo como \’{e} em vez de digitar é; apenas o fontenc tem meios de converter essa sequência LaTeX para um caractere T1; então, um primitivo \accent escapa para a saída, e a hifenização fica em perigo.
A combinação inputencfontenc parece lenta e desajeitada, mas ela é segura.


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